quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

2011 é o ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS


A Assembléia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas declarou o ano de 2011 como o Ano Internacional das Florestas, sendo assim, serão desenvolvidas atividades que estarão focadas na gestão sustentável, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas.

As florestas além de fornecerem abrigos e habitat para a biodiversidade, são fontes de alimentos, remédios e água potável. Desempenham um papel vital em manter o clima global estável e, são essenciais para a sobrevivência e o bem estar de todas as pessoas do mundo.

Um ótimo mecanismo criado que visa a preservação e conservação das florestas é o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). Pode se dizer que o objetivo do REDD é pagar para “manter a floresta em pé”. O pagamento, por meio da venda de créditos de carbono ou financiamento por fundos, seria equivalente ao valor do carbono armazenado nas florestas, evitando o desmatamento e as emissões decorrentes dessa degradação.

Para saber mais sobre REDD ente em contato com um de nossos consultores.

Faça sua parte! Proteja as Florestas!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Inventário de Emissões de Carbono e sua importância


Hoje o mundo está se voltando para uma economia de baixa emissão de carbono e as empresas que saem na frente com o desenvolvimento de soluções sustentáveis, ganham vantagens competitivas e de negociação.

A demanda da sociedade por produtos e serviços ambientalmente responsáveis tem feito com que um grupo cada vez maior de companhias em todo o mundo se empenhe em adotar práticas que garantam a sua sustentabilidade.

Uma das estratégias adotadas atualmente é a elaboração do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), ferramenta da Gestão Ambiental voltada para a medição e gerenciamento das emissões de GEE, que é um dos meios pelos quais uma corporação pode contribuir para o combate às mudanças climáticas, pois ele é um instrumento que permite a caracterização de suas emissões para um posterior desenvolvimento de metas empresariais de redução.

Para inventariar as emissões de GEE, são utilizadas diretrizes e metodologias de preparação de inventários elaboradas pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). Estas diretrizes e metodologias serviram também de base para a organização do GHG Protocol, um protocolo internacional amplamente utilizado para elaboração de Inventários Corporativos.

O Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) foi criado conjuntamente em 1998 pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) e pelo World Resources Institute (WRI), com parcerias de empresas, organizações não governamentais (ONGs), governo e outras instituições conveniadas ao WRI e ao WBCSD. Construído sobre um padrão corporativo, o GHG desenvolve um conjunto de ferramentas contábeis para ajudar as empresas a calcularem suas emissões, além de produzir documentos de orientação adicionais, para ajudar as empresas a compreenderem e administrarem suas emissões de GEE (GHG, 2010).

Desde sua criação, o GHG já serviu de base para a elaboração de Inventários de mais de 1.000 empresas e organizações em diferentes países do mundo. Alguns destes países, inclusive, já desenvolveram programas nacionais de emissões de GEE com base no GHG Protocol. O Brasil é um deles, que em uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, Conselho Empresarial Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, WRI e Fundação Getúlio Vargas, lançou em 2008 o GHG Protocol Brasileiro, um protocolo adaptado ao contexto nacional.

Veja alguns dos benefícios e potencialidades alcançados pela elaboração de um Inventário de Emissões de GEE:

• Diminuição dos riscos ao negócio;
• Avaliação de oportunidades;
• Aumento da Competitividade;
• Redução de custos;
• Atendimento a pressão de stakeholders;
• Ganhos de imagem corporativa;
• Vantagem de valor real;
• Vantagem de negociação.