A empresa Palmares Geoprocessamento e Análise ambiental, incubada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), realizou, no último sábado (8) pela manhã, o primeiro plantio do Programa Recompense (Programa de Redução e Compensação de Emissões de Gases de Efeito Estufa).
As primeiras 250 mudas correspondentes às emissões dos clientes e parceiros em 2010 foram plantadas na Associação Casa Paraguaia.
O Recompense consiste no levantamento e quantificação de carbono (CO2) emitido na atmosfera, com base no GHG Protocol, uma ferramenta científica pré-avaliada e certificada internacionalmente, que permite analisar o conjunto das emissões geradas pelas atividades de uma empresa, setor econômico, produto, evento e até mesmo pessoa física. A partir desta quantificação, a Palmares elabora um plano de redução e um de compensação das emissões – feita por meio do plantio de árvores.
De acordo com o diretor comercial da Palmares, Cláudio Evaldo de Sousa Júnior, este primeiro plantio é um marco muito importante não apenas para o Programa Recompense, mas também para a empresa como um todo. “Foi bastante satisfatório, porque conseguimos fechar o ciclo, ou seja, fizemos o Inventário de Emissões, com base nos fatores de emissões; e a partir disso calculamos quanto pôde ser reduzido e quanto precisou ser compensado. O plantio foi a compensação em si”, destacou.
A ação contou com a participação de toda a equipe da Palmares e também dos clientes e parceiros. “Eles gostaram muito. Além disso, ganharam ainda mais confiança no programa”, observou o engenheiro ambiental. “Muitos possíveis clientes, inclusive, não aderiam ao programa por nunca terem visto um plantio”, comentou. Agora, acrescentou, não restam mais dúvidas quanto à seriedade do Recompense.
Este primeiro plantio teve como objetivo recompor a mata ciliar da Sanga Santa Rosa, que tem 13 nascentes dentro dos limites da associação e é um dos afluentes do Rio Mathias Almada – cuja nascente principal se localiza no bairro Três Lagoas. “Então, podemos dizer que, para começar o programa, adotamos este rio, pois é uma área bacana e que está precisando de ajuda. Estamos atuando também junto à Prefeitura, que já desenvolve algumas ações de recuperação das nascentes naquele local”, resumiu Cláudio Sousa.
De acordo com o representante da Palmares, a época ideal para o plantio é entre os meses de agosto e setembro, devido à alta incidência de chuvas, mas as condições climáticas das últimas semanas ajudaram. “Como choveu bastante nos dias anteriores, o solo estava bem úmido, propício para ser semeado”, lembrou.
Após plantadas, as mudas são monitoradas, e durante três anos o cliente recebe relatórios do crescimento das plantas. “Assim que crescerem um pouco, as árvores serão identificadas com um lacre numerado, e o cliente poderá acessar o site e, com o número, acompanhar o desenvolvimento da sua muda”, adiantou.
A preferência é pelas árvores nativas da região. Para este primeiro plantio, foram escolhidas mudas diversas, incluindo algumas frutíferas. “Plantamos açoita-cavalo, ingá (graúdo e miúdo), entre outras”, citou Sousa.
Vantagens
Conforme contextualizou o diretor comercial da Palmares, fazer a compensação das emissões de carbono por meio do programa Recompense traz uma série de vantagens. “A primeira é o diferencial no mercado em relação às empresas que não adotam a postura cidadã”, comentou. Além disso, açoes como esta atestam a responsabilidade socioambiental e agregam valor à marca.
Pode-se citar, ainda, o fato de que a implementação do Recompense pode ser utilizada como estratégia de sustentabilidade para a Governança Corporativa, fazendo aumentar o valor real da empresa.
Veja a lista das empresas que já aderiram ao Recompense e tiveram suas emissões compensadas pelo plantio:
Revista Diva Mag – 102 mudas
Cassino Tour – 9 mudas
Revista Cult Mag Cascavel – 18 mudas
Revista Cult Mag Foz – 18 mudas
Elite Eventos – Eco running Cascavel – 38 mudas
Hotel Tarobá – 24 mudas
Jornal Meio Ambiente (Curitiba) – 24 mudas
Palmares – 17 mudas
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